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O que é a fístula liquórica?

O cérebro e a medula são envolvidos por um líquido cristalino, o líquor, que tem objetivo de proteger as estruturas nervosas contra agressões externas. Tanto o cérebro quanto a medula flutuam nesse líquido que, por sua vez, é protegido por uma membrana resistente chamada “Dura Máter” - essa estrutura evita o transbordamento do líquor para o meio exterior, formando um compartimento hermético.

Porém, quando a dura máter sofre alguma lesão, o líquor pode vazar e é esse vazamento que caracteriza a fístula liquórica.

Sintomas

Saída de um líquido claro pelas narinas e ouvidos, dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor e/ou rigidez no pescoço, diminuição da audição e/ou do olfato, desequilíbrio corporal, fotofobia e fonofobia e gosto metálico ou salgado na boca podem ser alguns dos sintomas. A fistula pode se tornar a porta de entrada de bacterias e vírus, levando a infecções, que nesse caso chamamos de meningite.

Tratamento

O tratamento pode ser realizado de diversas maneiras, dependendo da localização, do tamanho e dos sintomas da fístula. Nos casos de fístulas liquóricas traumáticas, a princípio a terapia é conservadora: drenagem lombar e repouso com a cabeça elevada. Depois, se o problema persistir, indica-se a correção cirúrgica. A cirurgia pode ser via nasal ou intracraniana, geralmente pelo método endoscópico, sendo efetiva em aproximadamente 95% dos casos, pois há menor índice de náuseas, vômitos e dor cabeça e menor tempo de hospitalização.

Fonte: Medical Site