Abordagem neurocirúrgica da hidrocefalia
A hidrocefalia ocorre quando há acúmulo do líquido cefalorraquidiano - ou líquor - nas cavidades internas do cérebro. Pode ser congênita, em bebês, ou ainda aparecer durante a vida adulta.
A doença pode ocorrer devido a acidentes vasculares cerebrais (AVC), tumores, infecções (como a meningite), traumatismos cranianos ou pode ser idiopática, ou seja, sem causa aparente.
Homens e mulheres com mais de 65 anos podem apresentar a hidrocefalia de pressão normal idiopática, que ocorre quando o cérebro não consegue reabsorver o líquor. Nesses casos, o problema pode causar incontinência urinária, dificuldades de memória e para caminhar, sintomas que podem confundir o diagnóstico da doença.
Abordagem neurocirúrgica
O tratamento da hidrocefalia varia de acordo com cada caso. Quadros leves e não progressivos podem ser acompanhados com exames de imagem seriados. Na maior parte dos casos é indicada a cirurgia de derivação ventrículo-peritoneal (DVP) ou a microcirurgia cerebral endoscópica, procedimentos utilizados para aliviar a pressão causada pelo acúmulo do líquido no cérebro.
Através da DVP, um cateter ligado a uma válvula e a outro cateter (que vai até a cavidade peritoneal) é inserido no ventrículo cerebral. A válvula regula o fluxo quando há aumento dos ventrículos e, dessa forma, efetua a drenagem do líquor.
Pela microcirurgia cerebral endoscópica uma câmera é introduzida por um orifício no crânio e uma membrana é aberta permitindo a recirculação do liquido cerebral, corrigindo a obstrução.
Converse com o neurocirurgião e tire suas dúvidas sobre a hidrocefalia.
Fonte: Medical Site
01 de Outubro de 2020