O mal de Parkinson, também chamada de síndrome de Parkinson, é uma doença degenerativa que afeta o sistema nervoso central causada pela degeneração das células situadas em uma região do cérebro chamada substância negra. Essas células são responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor que transporta os impulsos nervosos de um ponto a outro, fazendo com que os comandos emitidos pelo cérebro cheguem até outras partes do corpo.

Por causa dessa deficiência, a doença compromete as habilidades motoras de uma pessoa, deixando-a muitas vezes completamente dependente dos outros.

A doença de Parkinson é a segunda doença degenerativa mais comum, atrás apenas do Alzheimer. Acomete igualmente homens e mulheres de todas as faixas etárias, sendo mais comum em idosos.

Os primeiros sinais costumam aparecer em torno dos 50 anos, mas, em alguns casos, pessoas manifestam sintomas aos 40, um quadro que é considerado precoce.

No início da doença, os sintomas podem ser sutis a ponto de não levantarem qualquer suspeita. Porém, como a doença é degenerativa, eles vão agravando com o tempo, até que a pessoa se torne completamente dependente.

Os principais sintomas do mal de Parkinson são:

- Tremores em repouso

- Rigidez muscular

- Lentidão dos movimentos

- Perda de equilíbrio

- Postura inclinada

- Movimento involuntário dos dedos

- Dificuldades para caminhar

- Rosto inexpressivo e episódios em que o paciente baba

- Dificuldade de executar movimentos que exigem precisão

- Confusão mental

- Diminuição dos reflexos musculares

- Passos mais curtos

A lentificação dos movimentos e os tremores nas extremidades das mãos costumam ser os primeiros sintomas a aparecerem, e muitas vezes são percebidos pelos familiares. Com a piora dos sintomas ao longo dos anos, é normal que o paciente acabe desenvolvendo depressão e ansiedade, por isso, o acompanhamento psicológico é fundamental.

O diagnóstico doença de Parkinson é basicamente clínica, ou seja, o médico avalia o histórico e os sintomas apresentados pelo paciente. Não existe um exame específico que detecte a doença, mas a realização de exames de imagem é importante para descartar outras doenças neurológicas.

Apesar de não ter cura, o mal de Parkinson pode ser tratado. Hoje, graças à evolução da medicina, existem medicamentos que podem diminuir a progressão da doença e prolongar a qualidade de vida do paciente. Também é recomendável a realização da fisioterapia e manter uma rotina de atividades físicas para tratar as dificuldades motoras que surgem ao longo do caminho.

Meta: O mal de Parkinson é uma doença degenerativa que afeta as habilidades motoras de uma pessoa, tornando-a dependente de outros indivíduos. Conheça os principais sintomas.

Quando este tratamento não é suficiente para controle dos sintomas, uma cirurgia (neuroestimulação cerebral profunda DBS) pode ser indicada.

Ao notar os primeiros sintomas, mesmo que sutis, é fundamental procurar um neurocirurgião. O diagnóstico precoce faz toda a diferença!

Fonte: Medical Site