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Conheça os benefícios que a música traz para o seu cérebro!

Ela está presente nos mais variados momentos da nossa vida: no caminho para o trabalho, durante o treino na academia, no churrasco com os amigos e até mesmo durante o banho. A música é um hábito tão corriqueiro que é difícil imaginar o quanto ela pode ser benéfica para o nosso corpo, especialmente para o nosso cérebro.

Os sons musicais, ao entrarem no nosso ouvido, vão até uma área responsável pela captação de estímulos primários, como o som, até que ele seja categorizado como um ritmo. Isso é capaz de acender múltiplas outras regiões do órgão, como o tronco cerebral e o tálamo. Mas mesmo atingindo regiões específicas, a música tem o poder de impactar o cérebro como um todo.

Como a música estimula o cérebro?

Os impactos que a música tem sobre o corpo humano pode ser diverso. Alguns deles são:

Humor e o estado mental

A música é capaz de influenciar no nosso humor por mexer com a serotonina e a dopamina, dois neurotransmissores ligados ao humor. Com isso, ela induz à euforia, alegria e até mesmo à tristeza. Isso pode ser percebido em cenas de filmes ou séries que são alegres ou tristes, e como a trilha sonora acentua a emoção que vivemos ao assistir à uma determinada cena.

Cognição e aprendizado

Em pouco tempo, o hábito de ouvir música pode melhorar agudamente a concentração, e, no longo prazo, facilita o aprendizado de novas línguas e informações, tanto em crianças quanto em adultos em idade avançada.

Música como tratamento médico

Desde a década de 70 a medicina faz testes com a terapia musical para auxiliar pacientes que sofrem com ansiedade ou para relaxamento. Além disso, a musicoterapia mostrou ter efeitos em pacientes com a doença de Parkinson, que tiveram mais facilidade de andar ao marcharem ao som de um ritmo.

A música também trouxe impactos positivos em pacientes autistas, facilitando a interação social, a comunicação não verbal, iniciativa, empatia, alegria e relacionamento interpessoal.

Como é construído o gosto musical?

A genética e a cultura têm grande influência no gosto musical. Se uma pessoa foi exposta durante a sua infância a um gênero musical específico, é mais provável que ela vá levar esse gosto pelo resto da vida, principalmente se esse estilo for associado a memórias agradáveis com amigos e família.

Mas também há evidências científicas de que a genética pode ter uma grande influência na relação de uma pessoa com a música, já que padrões genéticos influenciam diretamente nos receptores neurais da dopamina relacionados com a música, ou seja, algumas pessoas já nascem mais sensíveis à música.

Fonte: Medical Site