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Crianças podem ter AVC? Entenda os sinais, causas e como agir

Embora o Acidente Vascular Cerebral (AVC) seja comumente associado a adultos, ele também pode afetar crianças e até bebês. Por isso, é essencial conhecer os sinais e entender as causas do AVC pediátrico para agir rapidamente e minimizar as sequelas.

O que é o AVC pediátrico?

O AVC é caracterizado por uma interrupção do fluxo sanguíneo no cérebro, que pode ser causado por um vaso bloqueado (AVC isquêmico) ou rompido (AVC hemorrágico). Em crianças, o AVC é uma condição rara, mas pode ocorrer em qualquer idade, inclusive no período neonatal (recém-nascidos).

Causas do AVC em crianças

As causas do AVC em crianças variam e podem incluir fatores congênitos e adquiridos. Entre as principais causas estão:

  1. Doenças cardíacas congênitas: cardiopatias congênitas aumentam o risco de coágulos sanguíneos.
  2. Infecções: infecções como meningite e encefalite podem causar inflamação nos vasos sanguíneos do cérebro.
  3. Distúrbios de coagulação: condições genéticas ou adquiridas que afetam a coagulação do sangue.
  4. Traumas na cabeça: acidentes e quedas graves podem causar hemorragias cerebrais.
  5. Doenças autoimunes: certas doenças inflamatórias, como o lúpus, podem aumentar o risco de AVC.

Quais os sintomas do AVC em crianças?

Os sintomas do AVC em crianças podem variar dependendo da idade e da extensão do dano cerebral. No entanto, alguns sinais comuns incluem:

  • Fraqueza em um lado do corpo (braço, perna ou rosto)
  • Dificuldade para falar ou compreender a fala
  • Convulsões que ocorrem sem causa aparente, especialmente em um só lado do corpo
  • Dificuldade para caminhar ou desequilíbrio
  • Dor de cabeça intensa e repentina, especialmente acompanhada de vômito

Em recém-nascidos e bebês, o AVC pode ser ainda mais difícil de identificar, e alguns sinais incluem convulsões frequentes e dificuldades para movimentar um lado do corpo.

Diagnóstico e tratamento

Ao notar sinais de AVC em uma criança, é fundamental buscar atendimento médico imediato. O diagnóstico geralmente envolve exames de imagem, como tomografia ou ressonância magnética, para localizar a área afetada no cérebro e definir o tipo de AVC.

O tratamento de AVC pediátrico pode incluir medicamentos para dissolver coágulos (no caso de AVC isquêmico), além de terapias de reabilitação, como fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional, que ajudam a criança a recuperar as funções afetadas.

Como prevenir o AVC em crianças?

Embora algumas causas de AVC não possam ser prevenidas, é possível reduzir o risco ao:

  • Identificar condições cardíacas ou de coagulação e tratá-las adequadamente
  • Garantir vacinação contra infecções como meningite e outras que podem causar inflamação cerebral
  • Monitorar lesões na cabeça e procurar orientação médica em caso de traumas graves

Para concluir

Embora o AVC em crianças seja raro, ele pode ocorrer e precisa ser tratado com a mesma urgência que em adultos. Conhecer os sinais e agir rapidamente é fundamental para reduzir as sequelas e melhorar a recuperação.