O que é trepanação? Entenda esse procedimento neurocirúrgico
A trepanação é um procedimento cirúrgico milenar que consiste na abertura de um orifício no crânio. Embora tenha sido amplamente utilizada em civilizações antigas para tratar condições como cefaleias, epilepsia e transtornos mentais, atualmente a trepanação é realizada com técnicas avançadas e seguras dentro da neurocirurgia moderna.
Para que serve a trepanação?
Atualmente, a trepanação é utilizada principalmente para:
- Aliviar a pressão intracraniana: em casos de traumatismo craniano, hemorragias cerebrais ou hidrocefalia, a trepanação permite a drenagem de líquidos e reduz a pressão dentro do crânio.
- Acessar regiões do cérebro: para cirurgias neurológicas, como remoção de tumores, a trepanação permite o acesso direto às estruturas cerebrais afetadas.
- Inserir dispositivos neurológicos: em alguns casos, é necessário abrir um orifício no crânio para a instalação de sensores de monitoramento ou para a colocação de drenos.
Como é feita a trepanação na neurocirurgia moderna?
O procedimento é realizado em ambiente hospitalar, sob anestesia geral ou local, dependendo da indicação. Com o uso de brocas de alta precisão e equipamentos de imagem, os neurocirurgiões conseguem realizar a trepanação com mínimo risco para o paciente.
As etapas principais incluem:
- Preparação do paciente: exames pré-operatórios garantem que a cirurgia seja segura.
- Marcação do local da incisão: guiado por exames de imagem, o neurocirurgião determina o local exato para a abertura.
- Perfuração controlada: uma broca cirúrgica é utilizada para criar um pequeno orifício no osso do crânio.
- Execução do procedimento necessário: seja para drenagem, remoção de lesões ou implante de dispositivos.
- Fechamento e recuperação: após a conclusão, o local é suturado e o paciente passa por monitoramento.
Riscos e recuperação
Assim como qualquer procedimento cirúrgico, a trepanação apresenta riscos, como infecção, sangramento e reações adversas à anestesia. No entanto, com os avanços da medicina, esses riscos são minimizados.
A recuperação varia de acordo com o motivo da cirurgia, mas muitos pacientes podem retomar atividades leves em poucos dias. O acompanhamento médico é essencial para garantir a cicatrização adequada e evitar complicações.
25 de Fevereiro de 2025